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Sujo​.​Feio​.​Barulhento

by Cães do Cerrado

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1.
Cai fogo, é o fim do mundo Os vídeos gravam tudo Sonhos de um telejornal Da moça, o golpe duro Bonita, quebra o muro Somos de um telejornal A bomba em minhas mãos quer afundar o barco! A encontro pelo escuro Cai fogo, é o fim do mundo Os vídeos gravam tudo Da moça ao golpe duro Sonhos da malta animal Bonita, quebra o muro Me encontra pelo escuro Somos da malta animal A bomba em minhas mãos quer afundar o barco! Cai fogo, é o fim do mundo Os vídeos gravam tudo A bomba em minhas mãos quer afundar o barco!
2.
Inadequado 02:16
Também pensava que querendo trabalhar Seria um cara descente, vivendo honradamente Inadequado Pois é, não deu, perfil inadequado Não é tão fácil assim se não há lugar pra mim Inadequado Eu sou mais um moleque que deu errado Quando olham pra mim não enxergam uma pessoa O mundo segue andando e eu fico de lado E sem dinheiro não terei uma vida muito boa Um Zé ninguém, ninguém trata como pessoa Para que me tratem direito que eu encontre um jeito Inadequado De me tornar elegante e inteligente Do meu ponto de vista isso não se conquista Inadequado Eu sou mais um moleque que deu errado Quando olham pra mim não enxergam uma pessoa O mundo segue andando e eu fico de lado Enfeando a vista dos que levam a vida boa
3.
Combate 02:46
De um dia tão longo A seu favor a pouca idade Confuso errando por ai Nenhuma idéia de verdade Contra oponente delicada Aceita livre o combate O envolve a doce-amarga Noite ativa da cidade Quem é a que nos olhos me enfrenta De face rubra silenciosa e intensa O ar mais quente, ela um pouco mais perto É inevitável, e assim tão incerto Seus jeitos tão grosseiros São agora formidáveis Mãos marcadas do trabalho Olhos sem propriedade Tocam então a pele fina A enxergam e indomáveis O envolve a doce-amarga Noite ativa da cidade Quem é a que nos olhos me enfrenta De face rubra silenciosa e intensa O ar mais quente ela um pouco mais perto É inevitável, e assim tão incerto
4.
Quem sabe diz o que é sobre ter estilo Sobre integrar um grupo de convívio Forçar o choro e encolher a pança Vendo um filme água com açúcar lá da França Quem sabe diz o que é sobre ter estilo Sobre tomar café e ler bons livros Mas para ser mesmo um desses descolados Tem que ter cheirado cola e parado A nova onda, a onda cool É tomar cerveja da Guiana Francesa A nova onda, a onda cool É transar com três travestis no Rio Não tenho o mesmo gosto que o fantasma Minha modernidade está atrasada Mas para ser mesmo um desses descolados Tem que ter cheirado cola e parado A nova onda, a onda cool É tomar cerveja da Guiana Francesa A nova onda, a onda cool É transar com três travestis no Rio
5.
Eu 'é' um agente secreto Mesmo que tudo indique o contrário Eu 'é' um agente secreto Mesmo usando uma cordinha como cinto Secreto Eu 'é' um agente secreto Por mais eu pareça um vagabundo sem dinheiro Secreto Eu é, é sério! Aqui permaneço, num banco cinzento Tentando esquecer quem eu sou Mas formas redondas se arrastam no céu E tentam mudar meu humor Abaixo a cabeça, não sei explicar Mas sinto que este é um retorno E com minhas roupas cobertas de barro Eu rio do quão sujo estou Eu 'é' um agente secreto Mesmo que tudo indique o contrário Eu 'é' um agente secreto Eu sou mortal, só uso terno, sou elegante e poliglota também...
6.
Algo vale nessa veia que não se garimpa Levo um soco e me levanto com a cara limpa Apesar da vida ruim... me sinto bem! Com meus vinte-e-poucos anos, um pouco cansado A garrafa à minha frente e o futuro de lado Apesar da vida ruim... me sinto bem! Os faceiros faro-fino não chegam nem perto Não convida esse meu cheiro de braços abertos Seja porque me julgam mal Seja porque não tomo banho Ninguém se aproxima,mas... me sinto bem! Algo vale nessa veia que não se garimpa Levo um soco e me levanto com a cara limpa Apesar da vida ruim... me sinto bem! Os faceiros faro-fino não chegam nem perto Não convida esse meu cheiro de braços abertos Seja porque me julgam mal Seja porque não tomo banho Ninguém se aproxima, mas... me sinto bem!
7.
8.
Canil 01:29
Jogado o coitado no porão Mantém-se firme, mas então Esperança e cada boa intenção Soterradas pela escuridão Por botas, pela escuridão Com os animais jogado no canil Tentando ser mais forte que o Feroz latido e o rosnado vil E o cheiro cruento do canil O bafo de sangue do canil Como podem as grades do canil Apagar aquele que ali caiu Torná-lo espelho do lugar hostil Como podem as grades do canil
9.
Fuga 00:58
Termina com um chute Acerta o velho em cheio No roubo é Como um gato ligeiro Fugindo Pois sabe o quanto é sério Sozinho Seu nome é um mistério Entenda Frei A vida já era dura Não mudou Mas ficou mais escura Fugindo Pois sabe o quanto é sério Sozinho Seu nome é um mistério Passe o trinco enquanto eu cito Um triste santo já sumido E que ele como brasa acesa Possa oferecer clareza Fugindo Pois sabe o quanto é sério Sozinho Seu nome é um mistério
10.
Mãe 00:42
Mãe, Jesus Não pôde ajudá-la Contra a hora, o rapaz... Mulher até então guardada Jesus Não a impediu que virasse Outra Abre os olhos e era mãe
11.
Vejo um bando chegar descendo a serra Impetuosos vêm três homens na poeira Um traz um trem no peito e, seja fome ou raiva Este é quem traz meu fim em sua algibeira Na pior das horas os ombros não se abaixam E olhos já cansados não se fecham Na pior das horas, quando os cães ladram E homens caem e homens matam Olhos já cansados não se fecham E penso na mulher, ela quando viva Ninava o menino naquele balaio E penso no menino o que será dele Que tanto me alegrou ao dar-me o nome pai? Na pior das horas os ombros não se abaixam E olhos já cansados não se fecham Na pior das horas, quando os cães ladram E homens caem e homens matam Olhos já cansados não se fecham Fui tanto quanto pude ser Debaixo desses sóis cortantes Aceito se acabar meu dia Tantos se foram antes Quando um homem cai...
12.
Pesadelo 10:01
Orfãozinhos correm na poeira sangrenta Caiu... para aspereza dos estragos Ouviu... mulheres e homens quebrados Não há lugar agora onde por seu rosto Ninguém por ele e as ondas não perdoam E não há mão agora que segure a sua Ninguém por ele e o rubro tinge as ruas Viveu... para beber de toda a raiva Choveu... frias pedras, suas armas Não há lugar agora onde por seu rosto Ninguém por ele e as ondas não perdoam E não há mão agora que segure a sua Ninguém por ele e o rubro tinge as ruas Orfãozinhos correm na poeira sangrenta

about

Os Cães do Cerrado são:

Alcatraz - Vocal
Gigopepo - Guitarra e Vocal
Trinta e Sete - Guitarra
Lixo e Corrupção - Baixo
Malibu - Bateria

credits

released January 24, 2011

Gravado no estúdio Pato Multimídia (@patomultimidia) em Belo Horizonte, MG. No período entre Novembro de 2010 e Janeiro de 2011.
Produzido por Eduardo Curi e Cães do Cerrado.
Todas as músicas compostas por Cães do Cerrado e letras por Hudson "F.Dinamite" Caldeira (créditos individuais de cada música junto das letras)
Participação especial de Hugão "Impregnante" nas faixas 5 e 6.
Participação de Eduardo Curi nos teclados na faixa 11.

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